Uma minoria que faz a revolução

A Revolução sempre se diz representar os anseios do "povo", em nome de uma tal soberania popular, mas engana-se quem acredita que tal afirmação seja verdadeira.
Pois tal classe revolucionaria, uma minoria intelectualizada, que procura impor seus interesses, utilizando-se de pseudo-filosofias e retóricas a seu favor, esta se revolta contra uma classe dominante, e a arma mais utilizada para combater o tal governo inicialmente é a desinformação, isto é, a narrativa utilizada de forma difamatória com meias-verdades, a que melhor for útil, contra tal pessoa, instituição ou doutrina, destruindo e ridicularizando-os, somente depois de minada tal resistência que se utilizam da luta armada.
Na Alemanha quando se instaurou a Revolução Protestante, em 1517, Iniciada por Lutero, patrocinada por alguns príncipes, pessoas da nobreza e indivíduos do clero, com anseios de poder, difundiram em diversas localidades da Europa, a insubmissão a hierarquia Eclesiástica, o individualismo (a livre interpretação e sola scriptura) e criando assim um relativismo moral, um caos onde cada cabeça seguia uma verdade, com isso houve diversas perseguições, guerras religiosas, o inicio da destruição da unidade das monarquias e a secularização dos países Protestantes.
A Monarquia Francesa e a Igreja Católica sofreram com as Revolução de 1789, o Iluminismo e o Renascimento atacaram tais soberanias, em nome de um racionalismo, "lutando" pela liberdade, fraternidade e igualdade, ou seja, tais adjetivos somente eram válidos aos integrantes do movimento, os que não eram adeptos, tais como o clero, a nobreza e os demais que fossem inversos a revolução, restaram lhes um prêmio de consolação, a guilhotina, eis a Revolução liberal.
Na Russia, em 1917, com a Revolução Bolchevique, através da revolta contra a monarquia Russa, prometiam um mundo melhor e de igualdade a todos, derrubaram o Czar e implantaram a ditadura do proletariado, eis a revolução comunista.
O espirito revolucionário fez com que estes pegassem em armas para atingir seus objetivos, conquistar o poder, e trazer o caos tanto no tecido social como no âmbito particular.
Estas e outras revoluções nasceram de uma minoria, que se utilizam de um golpe contra o estado "democrático" (os costumes ou a tradição) para se arrogar de defensor da população.
Tais movimentos e ideologias somente sobrevivem graças as propagandas nelas investida, grupos financiados, canalhas ou militantes idiotizados bombardeiam seus opositores com meias-verdades e difamações.